Depois de tantos minutos, horas, dias, semanas e meses sem notícias, é normal você passar a lembrar menos de alguém do que se tivesse aquele contato diário. Demorei a entender e principalmente demorei para aceitar essa condição, porém agora dou o meu braço a torcer e concordar que, infelizmente é assim a melhor forma de esquecer alguém. Principalmente quando o amor se torna unilateal e machuca. Deve ser ruim também para quem machuca, ruim não sentir mais nada por um alguém que você jurou que amaria para sempre...
E a vida, sempre nos surpreende. A mim, ela (a vida) vem mostrando que os caminhos que eu não acreditava serem os melhores ou mais sensatos, são sim os melhores.
Mesmo sem ver esses filmes de temas de amor, eu sempre achei que o amor a primeira vista era possível... Sempre achei que bateria o olho em alguém e de imediato reconheceria como o amor da minha vida. Isso já aconteceu, mas, acabou. Depois, tive um relacionamento em que as coisas foram acontecendo aos poucos, mas que no meio do caminho se perdeu... e foram poucas coisas em pouco tempo. Isso foi o suficiente para me fazer meio que desacreditar no amor em qualquer forma. Foi o momento então que, sentei no meu canto para observar a vida passar diante dos meus olhos.
Outras prioridades passaram a fazer parte da minha rotina e eu não queria mesmo ninguém para me fazer sofrer ou para me subtrair ao invés de somar. E então, algumas pessoas entraram em minha vida, meio que pela "janela" e não pela porta principal e se fizeram especiais de alguma forma. Eis que, depois de algum tempo, descubro que o amor a muitas vistas é bem mais interessante e mais gostoso de ser vivido, desfrutado e descoberto.
Depois de um longo ano de terras secas, avisto agora que a temporada das flores realmente está chegando... com flores lindas, coloridas, disfarçadas e camufladas.
Já que você insiste tanto em querer me mostrar que é diferente, mostre-me.
Venha...e que não me decepcione.
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