sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pelas ruas da cidade, a vida continua...


O relógio despertou, são 05:30 da manhã, (caramba, parece que acabei de deitar e na verdade já está na hora de acordar!) sinto as primeiras gotas de água caírem em meu rosto (ah sim, estou no banho...) e só então acordo de vez. Vou até a cozinha e minha mãe já fez um café fresquinho (paro na porta e olho para aquela mulher, que logo de manhã está cheia de sorrisos e vem ao meu encontro me dando um beijo de bom dia), ela sempre pergunta se eu dormi bem e por mais que isso nem sempre seja verdade, digo q sim (é impossível ficar de mal humor perto de minha mãe). Preparo algo para comer enquanto conversamos um pouco, sento na mesa da sala para fazer a 1º refeição do dia e ela só bebe um cafezinho. Na TV, as primeiras notícias do trânsito (opa, está na hora de ir embora, para não perder o ônibus!), pego minha mochila e saio pelo corredor silencioso do meu prédio (quando chego na virada do correndo, olho para trás e vejo minha mãe me dando "tchau" com o sorriso no rosto e olhar meio preocupado). Bom dia para o porteiro, sinal da cruz antes de pisar na rua, uma pequena conversa com Deus (que eu consiga viver mais um dia de paz e que todos os meus estejam sempre protegido...) e logo já estou dentro do ônibus. O caminho é longo e cansativo (tem dias que escuto música, outros dias leio, outros dias leio escutando música, outros durmo como uma pedra), mas chego a tempo ao trabalho. O stress, já faz parte (afinal, não é emprego e sim trabalho...) e eu infelizmente me acostumei a viver na correrria. Meio dia, é relativamente um momento tranquilo, todos vão almoçar e então eu abro o jornal (on line). Alguns voltam do almoço com aquela cara de sono (a qual também estará estampada no meu rosto em pouco tempo) e eu saio para comer. Volto, escovo os dentes e volto ao trabalho. Já são 5 da tarde, hora de sair! Pego minhas coisas, preparo um sanduiche para a viagem e vou em pé (sempre pego ônibus cheio e na hora do rush), só posso comer o sambuba no metrô ou na faculdade. Entro na sala, comprimentos meus colegas de turma e sento logo na frente (não sei se é para prestar atenção ou me forçar a não dormir). Acaba a aula, são quase 11 da noite. Vou para o ponto de ônibus com a minha "escolta" e em pouco tempo estou em casa, sendo recebida com o mesmo sorriso da saída. Tomo banho (dessa vez, ao invés de me acordar, me relaxa, dando mais sono) coloco uma roupa confortável e vou dormir. Parece que passaram só cinco minutos, o relógio está despertando, são 05:30 da manhã....

2 comentários:

  1. Estamos sempre reclamando do cotidiano, no entanto toda vez que nos afastamos um pouco dele, (férias) sentimos falta. Gostei do seu texto continua escrevendo que eu venho sempre visitá-la. Vou agora ler os outros. Gostaria de te convidar para visitar o meu blog, espero que goste. Estou seguindo o seu blog.

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  2. É a jornada!
    É a rotina!
    É o dia-a-dia!

    E olhe, vale a pena um dia, acordar atrasada, fazer um caminho diferente e arriscar um algo novo!
    Uma vez só! Em meses.... e tudo se renova!

    Gostei muito do post! Das suas palavras!

    Tenha um ótimo final de semana e um feriado iluminado!

    Beijo grande!

    Fabricante...

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